Clayton Reis visita OAB e profere Aula Magna na Unespar
O juiz de Direito aposentado Clayton Reis estará em Paranavaí na próxima quinta-feira, dia 31. Ele é um dos precursores da discussão sobre o Dano Moral no Brasil e é autor de um dos livros mais importantes sobre a matéria. Atuou na Comarca entre os anos de 1980 e 1985 e é filho do primeiro juiz de Paranavaí, Sinval Reis.
Segundo a presidente da OAB-Paranavaí, Célia Aparecida Zanatta, o magistrado, que se aposentou como juiz substituto de 2ª Instância (TJPR), estará na entidade às 17 horas para uma conversa com os advogados locais sobre o Dano Moral. “Eu diria que foi o Dr. Clayton que deu o pontapé inicial nesta discussão sobre o Dano Moral. Ele entende muito da matéria e numa conversa descontraída vai passar muitos conhecimentos sobre o assunto”.
Zanatta acentua, ainda, que o juiz tem um carinho especial por Paranavaí. “Ele ainda tem familiares na cidade, entre elas a colega advogada e amiga Sandra Reis, sua sobrinha. O Dr. Clayton, por questões profissionais, saiu de Paranavaí, mas Paranavaí certamente não saiu dele”, acrescentou a presidente da Subsecção.
Às 20 horas, o magistrado estará no Centro de Eventos da Universidade Estadual do Paraná – Campus de Paranavaí, para proferir a Aula Magna do Curso de Direito. Segundo o coordenador do Curso, Lucílio da Silva, aos acadêmicos, Clayton Reis vai falar sobre “Os Danos Morais nas Relações Familiares”.
CLAYTON REIS – O juiz é formado em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba e é Mestre e Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná. É professor da Escola da Magistratura do Paraná e pertence ao corpo docente permanente do Programa de Mestrado em Direito Empresarial e Cidadania da Unicuritiba. Realizou estágio Pós-Doutoral na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Portugal.
Este ano, Clayton Reis lançou a sexta edição do seu consagrado libro “Dano Moral” pela Editora Revista dos Tribunais. A nova obra, segundo site da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) investiga os paradigmas adotados por vários países na common law, na Alemanha, na Itália, Na Espanha, na França e no Brasil. Qual o sentido dessa dor? Quais os parâmetros adotados para seu arbitramento? E quais os princípios que justificam sua adoção? Que elementos devem adotar os juízes brasileiros em seu arbitrium boni viri? Afinal, sem valor equivalente, não é indenização? Como resolver esta questão? O livro aponta parâmetros”.
A editora reforça, sobre o livro: “Nenhuma questão na atualidade suscita tantas dúvidas como o Dano MoralL. Fixar a dor dos outros – pretium doloris – é uma tarefa extremamente difícil para os juízes brasileiros como para os estrangeiros”. E a obra de Clayton Reis vem em socorro a esta questão.
Fonte: Diário do Noroeste