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Educação em Saúde do Trabalhador com o tema “Estresse no Trabalho”

Estagiárias de Psicologia Organizacional e do Trabalho do quinto ano do curso de Psicologia do Centro Universitário Unifatecie realizaram no mês de julho, sob supervisão da Prof. Me. Ana Flávia Cicero Conde e em parceria com o Projeto de Saúde do Trabalhador da Unespar/Campus Paranavaí (aprovado pelo CEP/UNESPAR, parecer n.316939), o Projeto Educação em Saúde do Trabalhador com o tema “Estresse no Trabalho”, visando colaborar com a saúde mental no trabalho dos servidores da Unespar/Campus Paranavaí. A ação está sendo desenvolvida também com a supervisão da professora e coordenadora do Centro de Educação em Direitos Humanos (CEDH) local, Maysa Ricardo da Silva Figueira, e a coordenadora do colegiado de Enfermagem, Maria Antônia Costa.

A partir da pesquisa realizada anteriormente com os servidores, que visou investigar como se encontrava a saúde mental no trabalho deles, definiu-se como tema importante a ser abordado na intervenção de julho o assunto “Estresse no Trabalho”. Desse modo, foi elaborado pelas estagiárias um livreto digital, que foi enviado para os servidores e disponibilizado aqui.

Afinal, o que é o estresse? O estresse é um produto da relação do homem com o seu ambiente, e que tem reações orgânicas e psíquicas quando a pessoa é exposta a qualquer estímulo que excite, irrite ou amedronte, afetando a saúde e a produtividade dos indivíduos. Desse modo, a relação entre o indivíduo e o seu ambiente de trabalho pode aumentar o adoecimento emocional, fisiológico e comportamental, e em casos mais graves, pode levar ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout.

Então tem diferença entre o Estresse e a Síndrome de Burnout? Sim, no estresse são observados pontos positivos e negativos, além dos sintomas físicos com emoções exageradas. Já no Burnout, são marcantes apenas pontos negativos, resultantes de estresse crônico.

E quais podem ser os fatores estressantes no trabalho? Estes variam de acordo com a percepção de cada indivíduo, que os classifica como ameaçadores e/ou aversivos, podendo também serem fatores gerais ou específicos de cada cargo ou função. Assim, quando o trabalhador não consegue reagir de maneira adaptativa a estes fatores, vivencia o estresse ocupacional, que pode provocar desgastes emocionais ou psicológicos (como ansiedade, raiva e insatisfação), físicos (como dores de cabeça, náuseas e fadiga) e comportamentais (como acidentes, mau desempenho no trabalho e uso de drogas) nos funcionários.

Para evitar o estresse e ter maior qualidade de vida no trabalho é importante buscar a motivação, a criatividade, a vontade de inovação, relações interpessoais e resultados positivos, assim como, maior produtividade e decisões compartilhadas, de modo a preservar o clima organizacional agradável.

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